quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bem Baiano!!!


  • BAIANÊS
    TRADUÇÃO

    Colé, meu bródi!
    Olá, amigo.
  • Colé, miséra!
    Olá, amigo.
  • Colé, meu peixe!
    Olá, amigo.
  • Colé, men!
    Olá, amigo.
  • Diga aê, disgraça!
    Olá, amigo.
  • Digái, negão!
    Olá, amigo. (independente da cor do amigo)
  • E aí, viado!
    Olá, amigo. (independente da opção sexual do amigo)
  • E aê, meu rei?
    Olá amigo.
  • Ô, véi!
    Olá amigo.
  • Diga, mô pai!
    Oi para você também, amigo!
  • Êa!
    Olá, amigo.
  • Colé de mêrmo?
    Como vai você?
  • É niuma, misere.
    Sem problemas, amigo.
  • Relaxe mô fiu.
    Sem problemas, amigo.
  • Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei?
    Você sabe que é meu bom amigo, não é?
  • Bó pu regui, negão?
    Vamos para a festa, amigo?
  • Aí cê me quebra, né bacana.
    Aí você me prejudica, não é meu amigo?
  • Aooonde!
    Não mesmo!
  • Vô quexá aquela pirigueti.
    Vou paquerar aquela garota.
  • Vô cumê água.
    Vou beber (álcool).
  • Colé de mermo?
    O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!)
  • Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma.
    Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto.
  • O brother tirou uma onda da porra.
    O cara se achou.
  • Tá me tirando de otário é?
    Está me fazendo de bobo?
  • Tá me comediando é?
    Está me fazendo de bobo?
  • Se plante!
    Fique na sua.
  • Se bote aí, vá!
    Chamada ao combate físico.
  • Eu me saí logo.
    Eu evitei a situação.
  • Shhh... Ai, mainhaaa.
    Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante.
  • Ôxe!
    Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa.
  • Lá ele! ou Lá nele!
    Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar ou passar para outro.

  • Lasquei em banda!
    Meteu sem dó nem pena.
  • Biriba nela mô pai.
    Manda ver! (no sentido sexual da coisa)
  • Ó paí ó!
    Olhe para aí, olhe!
  • Essa expressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria à frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as Índias e veio parar na Bahia; desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que se trata de um texto apócrifo dos Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja....
  • Num tô comeno reggae!
    Não estar acreditando ou dando muita importância.
  • Num tô comeno reggae de (fulano)!
    Não estar com medo de provocação/ameaça de (fulano)
  • Tome na seqüência misere.
    Tomar o troco de algo ruim que você fez.
  • Eu quero prova e R$ 1,00 de Big-Big!
    Não acreditar. O Big-Big é um chiclete muito valorizado por pessoas de todas as classes.
  • Sai do chão!
    Frase típica e predileta das bandas de axé. O intuito da mesma é de que indivíduo se agite e curta o som tocado em questão.
  • Rumálaporra!
    Agir violentamente contra alguém ou algo.
  • Rumáladisgraça!
    Agir violentamente contra alguém ou algo.
  • Picá a porra!
    Agir violentamente contra alguém ou algo.
  • Ei, ó o auê aí ô!
    Tida como única frase universal a utilizar apenas vogais e ter sentido completo, significa parem de baderna.
  • Bó batê o baba?
    Chamar os amigos para uma partida de futebol.
  • Bó pu reggae?
    Chamar os amigos para a balada.
  • Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um lar aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local.
    Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar a Casa da Porra, a Casa do Caralho, a Casa da Desgraça!
    Lá também existe a Casa de Noca que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o couro come.

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